Sei das
intempéries. Conheço o pranto do mundo. Sei, também que as lágrimas irrigam os
campos enquanto da serra não chegam os ventos nem as últimas levadas. Este rio
imenso já não conhece as trovoadas, nem alimenta correntes extraviadas. Absorve
jasmins de outrora. É corrente que ainda se demora no meu peito. E, com abraços
nos braços, estão os meus netos: Guilherme com seis anos, Afonso com cinco e
Tomás com quatro (...)
Do Livro de Poesia "Uivam os Lobos" a ser apresentado brevemente
Ali, no Montemuro serrano, onde ainda se ouve o uivar dos lobos de Aquilino, há poetas perdidos no coração das fragas, em busca de um ponto-limite. Ponto de revelação, em que a catarse das ideias frutifique no coração dos homens-irmãos.Depois, das terras altas descerá a luz...
ResponderEliminarBoa sorte, poetisa.
O meu abraço e o meu apreço...
A. S. M.
E com os braços que abraças o Guilherme, o Afonso e o Tomás esqueces o pranto do mundo...são o teu céu maior... e junto com as memórias que brotam das terras altas que trazes no coração, são tambem eles os teus amores pequeninos, parte da tua fonte de inspiração.
ResponderEliminarPara ti minha Poetisa, minha Amiga, todo o exito que mereces...beijos