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quinta-feira, 2 de novembro de 2017
terça-feira, 15 de agosto de 2017
quarta-feira, 26 de julho de 2017
sábado, 1 de julho de 2017
sábado, 17 de junho de 2017
sexta-feira, 28 de abril de 2017
domingo, 5 de março de 2017
sexta-feira, 10 de fevereiro de 2017
quarta-feira, 8 de fevereiro de 2017
Intimidades
Impressionante como estamos sempre perto do que nos toca nas partes mais intimas.
Íntima é a noite nos olhos, quando abertos à escuridão.
Distante é o dia, quando fechado nas palmas das mãos.
Ainda assim escreve-se na intimidade do caos, sobre um saber alegórico colado no corpo.
A mente desmente todos os conceitos definidos como sendo a fonte do saber…quando adormece. Aí tudo fica na paz de Deus, sem perto nem longe, nem espaço, para brincar com o fogo que trazemos cá dentro.
Dakini
sexta-feira, 3 de fevereiro de 2017
É o Mundo
É o mundo da desordem orientada pelas massas.
É o mundo (semi)cor-de-rosa, tracejado no escuro dos olhos.
É o mundo dos conceitos formulados, teatralizados e não contrariados.
É o mundo da disfunção, da razão dos pecados, dos gatafunhos, dos nomes rabiscados.
É o mundo da discórdia, da sublevação dos sobrenomes.
É o mundo à parte, dividido em partes desiguais.
É o mundo das palavras retratadas nos painéis do futuro.
É o mundo dos gestos forçados, da manipulação dos sentimentos, do aproveitamento, da desunião.
É o mundo dos afectos escondidos nos bolsos.
É o mundo da cegueira ainda a brilhar na escuridão.
É o mundo do desamor na ordenação dos sentidos todos.
É o mundo escondido atrás dos biombos, onde pintaram o caos nas asas de uma borboleta.
É o mundo às cores, minimalista, arcaico, démodé nos farrapos ainda colados no corpo.
E o mundo da mediocridade, das semelhanças, das insinuantes trajectórias dos olhos.
É simples e tão desnatural este mundo com rodas a marcar os trilhos desirmanados.
É o mundo da ilusão, das cores do arco-íris, da espiritualidade teórica nos livros de cabeceira.
Depois há um mundo entre os lençóis enrolados nos corpos, como se fosse o céu onde irão ganhar asas, para nunca mais caírem em terra firme.
É simples este mundo da verdadeira ilusão.
É a verdade do sonho, o qual, será no final, como um amor de fim de verão.
E o verdadeiro sonho nunca antes pensado, ainda em espera para que sejamos um mundo repartido mas não sub(traído).
Dakini
É o mundo (semi)cor-de-rosa, tracejado no escuro dos olhos.
É o mundo dos conceitos formulados, teatralizados e não contrariados.
É o mundo da disfunção, da razão dos pecados, dos gatafunhos, dos nomes rabiscados.
É o mundo da discórdia, da sublevação dos sobrenomes.
É o mundo à parte, dividido em partes desiguais.
É o mundo das palavras retratadas nos painéis do futuro.
É o mundo dos gestos forçados, da manipulação dos sentimentos, do aproveitamento, da desunião.
É o mundo dos afectos escondidos nos bolsos.
É o mundo da cegueira ainda a brilhar na escuridão.
É o mundo do desamor na ordenação dos sentidos todos.
É o mundo escondido atrás dos biombos, onde pintaram o caos nas asas de uma borboleta.
É o mundo às cores, minimalista, arcaico, démodé nos farrapos ainda colados no corpo.
E o mundo da mediocridade, das semelhanças, das insinuantes trajectórias dos olhos.
É simples e tão desnatural este mundo com rodas a marcar os trilhos desirmanados.
É o mundo da ilusão, das cores do arco-íris, da espiritualidade teórica nos livros de cabeceira.
Depois há um mundo entre os lençóis enrolados nos corpos, como se fosse o céu onde irão ganhar asas, para nunca mais caírem em terra firme.
É simples este mundo da verdadeira ilusão.
É a verdade do sonho, o qual, será no final, como um amor de fim de verão.
E o verdadeiro sonho nunca antes pensado, ainda em espera para que sejamos um mundo repartido mas não sub(traído).
Dakini
A verdade
A verdade é esta:
Ela queria mesmo era sair do buraco. Agora expande-se na sua malvadez ainda a descobrir-se no novo cenário já gasto. E o corpo trepa pelas mais trépidas e angustiantes revoltas, por não ter como se enraizar em terra firme.
A verdade caiu por ali abaixo!
Dakini
quinta-feira, 2 de fevereiro de 2017
Mar adentro
Quero do vento
o corpo do voo
no pico migratório
das águas
Quero do vento
a garganta funda
que me atice
ao leme
em vórtice giratório
mar adentro
Quero do vento
um colo farto
para te sonhar
mastro na divisão
das marés
Dakini
Foto na Marina Parque das Nações
Pormenorizando os "nós"
Nem tudo são nós cegos.
os cegos nós
que damos em volta dos olhos
Nem tudo é esquecido
nas brumas mais densas
a descobrirem
os mastros antigos
Dakini
Ilusion
Maior do que a própria dor,
é a dor
de uma lágrima aprisionada
Incapaz de humedecer
as margens ressequidas
Dakini
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